quarta-feira, 21 de julho de 2010

TEATRO

"PEQUENO CIDADÃO TCHAU CHUPETA"





É HORA DE IMAGINAR

“Jogos teatrais permitem que as crianças aprendam e desenvolvam a linguagem corporal. A capacidade de fazer de conta é uma das características mais relevantes da infância, pois está diretamente ligada ao desenvolvimento intelectual e físico dos pequenos. Quando imagina que é um policial à procura de um bandido, a criança elabora respostas às distintas situações que surgem e, ao pôr em prática seu personagem, estabelece movimentos que ampliam a consciência e a expressão corporais. Por isso, os jogos teatrais são uma ótima maneira de desenvolver a relação da criança com o próprio corpo, com o do outro e com o espaço. O jogo teatral gira em torno de três elementos: onde se passa a cena, quem faz parte e qual ação se desenvolve.” Leila Pauli Antes

Sugestão: O professor deve dividir a turma em grupos e propor que cada um decida o que apresentar a plateia (Educação Fiscal) – sem o uso de falas nem objetos cênicos. Incentivar os alunos a buscar uma nova expressão. Trabalharem em espaços diferentes, fazendo que exijam o máximo da imaginação. Retorne aos elementos básicos da linguagem teatral: o cenário, quem representa e o drama. Por exemplo: fundo do mar, outras realidades da vivência do grupo para melhorar a comunidade... O que vale não é a apresentação em si , mas a busca de soluções diante dos desafios e expandir a possibilidade de comunicação via linguagem corporal.

Temas transversais: saúde, ética, meio-ambiente.

Temas da Educação Fiscal: trânsito, higiene, escola, casa, natureza...

Objetivos:
• Desenvolver a linguagem não-verbal.
• Criar e explorar um repertório de gestos com intenção comunicativa.
• Ampliar a consciência da utilização do espaço cênico.
• Estabelecer relações com os colegas de cena explorando o próprio corpo e interagindo com o do outro.


Conteúdos:
• Linguagem corporal.
• Linguagem teatral – cenário, personagem e ação dramática.


Público:
• Pré-escola

Tempo estimado:
• Quatro aulas.

Material estimado:
• Um espaço amplo.

Flexibilidade:
• Para trabalhar com os alunos cegos, acesse http://www.ne.org.br/  e digite na busca “ ação e imaginação”.

Desenvolvimento:
1ª etapa:
• Divida a classe em grupos e peça que cada um faça uma cena de quatro minutos usando apenas a linguagem corporal para comunicar onde estão, quem são e o que estão fazendo. Eles devem planejar o tamanho do lugar, os objetos imaginários a serem usados, o que farão com eles e como será a interação entre os participantes. Faça perguntas que levem todos a pensar em gestos que tenham um propósito comunicativo claro. Enquanto um grupo atua, os demais observam.

2ª etapa:
• Repare como são comunicados, em cena, o onde, o quem e o quê. Os integrantes do grupo estão atentos aos objetos imaginários dos colegas?Usam-nos? Se o fazem, respeitam as características definitivas pelo parceiro? Inclua elementos novos. Exemplo: fale no ouvido dos participantes que um objeto mudou de peso ou que o ambiente mudou (“ faltou luz”, “ ficou frio”). Veja atento às partes do corpo mais usadas pelos pequenos e desafie-os a seguir a cena sem mover as mãos, por exemplo. Após a apresentação de cada grupo, faça uma roda de conversa para que a plateia e quem encenou troquem percepções. Anote suas considerações.

3ª etapa:
• Depois que as crianças entenderam o onde, o quem e o quê, levem-as para assistir a uma peça e, caso não seja possível, veja apresentação em DVD. Depois, pergunta se elas conseguem identificar os três elementos. Nessa hora, sistematize o conhecimento e diga que o onde pode ser chamado de cenário, assim como o quem é o personagem e o que é a ação dramática que se desenvolve.

Avaliação

Todos devem ser avaliados como participantes e plateia - se a capacidade de comunicação não verbal foi ampliada, como reagiram às situações e aos desafios propostos e se integraram ao próprio repertório também o que foi desenvolvido pelos colegas . para reforçar algum ponto específico, confira as anotações que você fez e a fala das crianças nas rodas de conversa e proponha um novo jogo com adaptações específicas para o aspecto que foi insatisfatório.
Consultoria INGRID DORMIEN, Professora da Universidade de
São Paulo (USP) e Coordenadora de Projetos
da Escola de Educadores.

Bibliografia

O Uso dos Jogos Teatrais na Educação, Ana Lydia Santiago e Libéria Rodrigues Neves, 128 p., Ed. Papirus.
Revista Nova Escola, Editora Abril, Ano XXV - abril de 2010

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